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Como o psicológico influencia na produtividade dos funcionários

Você já teve momentos nos quais o seu corpo estava presente, mas sua mente não? Ela estava distante pensando em outra coisa ou, simplesmente, ausente e desconectada do que estava acontecendo? Quando estamos mal, é difícil para nós manter o mesmo ritmo de costume, afinal, muitas vezes o psicológico influencia na produtividade.

Com as altas demandas das empresas e as cargas horárias complexas se tornou comum o afastamento do trabalho por questões psicológicas. O Burnout, por exemplo, já acomete 30% dos brasileiros, segundo Jornal da USP.

No entanto, quando acometidos por algum tipo de transtorno psíquico, ficamos dispersos, preocupados com outros assuntos e deixamos de produzir na quantidade e qualidade que costumávamos produzir. Mas por que isso acontece?

O papel da saúde emocional na vida humana

Nosso cérebro é uma máquina. Ele é capaz de armazenar, interpretar e reproduzir informações instantaneamente. Entretanto, para funcionar bem, precisa também de cuidados. Logo, quando ultrapassamos nossos limites e exigimos de nós mesmos mais do que aguentamos, esse importante órgão é acometido por uma grande estafa.

 Precisamos do nosso cérebro para estudar, trabalhar, nos relacionar e qualquer outro tipo de interação humana. Sob esta perspectiva, é importante salientar que, assim como uma máquina, nosso cérebro também precisa de manutenção e reparos para funcionar bem. 

Desta maneira, o cuidado vem por meio da terapia e das boas práticas que visam a estabilização da saúde mental. O papel do psicológico na vida humana é inegável pois, o surgimento de doenças psiquiátricas afetam intrinsecamente a rotina do sujeito e também a sua produtividade.

A influencia do psicológico na produtividade?

Os transtornos psicológicos, dependendo de sua gravidade, podem ser extremamente incapacitantes para o indivíduo. Nessas situações, ficamos paralisados e passamos a fazer as coisas do jeito que sempre fazemos. Ou seja, trabalhamos da maneira mais conhecida e automática, pois gera menos esforço.

Inclusive, essa atitude pode trazer consequências, porque, na medida em que as demandas aumentam, teremos que dedicar mais tempo para fazer as mesmas coisas e deixamos de buscar novas possibilidades. Nessas condições, a ansiedade e o presenteísmo são praticamente inevitáveis.

Além disso, pode se tornar difícil atender nossa própria satisfação e encontrar propósito no que fazemos. Sendo assim, nossa saúde mental fica em risco e nosso rendimento diminui. Aliás, 61% das pessoas admitiram que a sua produtividade foi prejudicada por conta de questões de saúde mental, segundo pesquisa da Mind Share Partners, SAP e Qualtrics.

O impacto do presenteísmo nas empresas

Por conta da velocidade com a qual as mudanças têm acontecido no mundo, as empresas estão exigindo cada vez mais das pessoas. Dessa forma, saúde mental fica em segundo lugar, e o desejo da produtividade em primeiro. Porém, o que poucas organizações sabem é que o segundo depende do primeiro

Quando as empresas não valorizam a saúde mental dos funcionários, o presenteísmo se faz presente. Este, por sua vez, é um estado em que estamos absortos emocionalmente e sem conexão com o emprego. Tal fenômeno gera falta de foco e pensamento distante, comprometendo diretamente a saúde do funcionário e a sua correspondente contribuição com o trabalho.

Contudo, o impacto emocional e financeiro disso pode ser visto nos números. Nesse sentido, uma pesquisa internacional realizada com mais de 8 mil funcionários constatou que a perda de produtividade devido ao presenteísmo custa ao Brasil 63,3 bilhões de dólares por ano.

Causas do aparecimento do presenteísmo

Diversos motivos estão relacionados ao presenteísmo. Dessa forma, preocupações rotineiras, medo de perder o emprego, problemas financeiros, complicações de saúde e questões de relacionamento podem construir um contexto prejudicial ao trabalhador.

Entretanto, é possível traçar uma relação direta entre esse fenômeno e as questões de saúde mental, como transtornos de ansiedade, depressão e a Síndrome de Burnout. Somente no caso da depressão, por exemplo, 80% das pessoas com a doença relataram algum nível de descomprometimento funcional, de acordo com o estudo “Working Well”.

O que fazer para aumentar produtividade nas empresas

Os números alarmantes podem ser transformados em dados inspiradores. Focando na saúde mental dos colaboradores, a taxa de presenteísmo cairá e a produtividade e satisfação com o trabalho poderão ser estabilizadas e até mesmo impulsionadas.

Dentro desse contexto, a Organização Mundial da Saúde aponta que para cada dólar investido em tratamento para transtornos mentais comuns, há um retorno de quatro dólares em melhoria da saúde e produtividade.

Além disso, de acordo com o estudo “Tendências Globais de Capital Humano” de 2018, 61% das empresas entrevistadas afirmaram que programas de bem estar oferecidos melhoram a produtividade e os resultados financeiros da marca.

O Programa de Saúde Emocional da Telavita

Sabendo da importância de olhar para as questões de saúde mental, principalmente dentro das empresas, a Telavita criou o seu próprio Programa de Saúde Emocional (PSE). Desta maneira, o projeto oferece às organizações um mapeamento completo do índice de estresse, ansiedade e depressão dos colaboradores visando também, a necessidade de intervenções maiores.

Além disso, como forma de prevenção e tratamento é disponibilizado um catálogo de psicólogos que atendem de forma online e poderão ajudar os funcionários a lidar com suas questões pessoais, e profissionais se assim desejarem.

Saiba mais sobre o Programa de Saúde Emocional

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