Falar sobre produtividade e saúde mental tornou-se imprescindível. Você chega no escritório, senta na sua cadeira e liga o computador. Assim que a tela inicial aparece, um novo dia de trabalho começa. O relógio ainda indica que nem são 9 horas da manhã, mas a empresa espera que você já esteja sendo produtivo. E o pior, você precisa preservar esse nível de excelência até às 18 horas da tarde, sem parar.

Como sabemos, não é possível manter a concentração durante todo esse período. Aliás, as pausas são necessárias durante um dia de trabalho para conseguir atingir um melhor foco – mesmo que elas não sejam vistas com bons olhos pelos chefes.

Nesse sentido, um estudo do Instituto de Pesquisa do Exército dos Estados Unidos aponta que o cérebro retém a produtividade por 90 minutos e que, então, deve-se realizar pequenas pausas para ser mais eficiente na atividade a ser realizada.

O que significa produtividade e o seu problema

Produtividade. Essa é a palavra de ordem na maioria dos ambientes de trabalho. Tudo o que é feito tem que ser em prol dessa única palavra. “A reunião precisa ser produtiva”. Esse é somente um dos vários exemplos corriqueiros. Entretanto, você já reparou quantas vezes esse termo foi utilizado para diferentes situações? Trata-se de um mantra para muitas empresas.

Nesse sentido, para a Organização Internacional do Trabalho (OIT) define o conceito de produtividade como “a eficiência com que os recursos são usados; pode ser medido em termos de todos os fatores de produção combinados (produtividade total dos fatores) ou em termos de produtividade do trabalho, definida como produto ou valor agregado dividido pela quantidade de trabalho utilizada para gerar este produto”.

Dessa forma, o relatórioHealth, wellbeing and productivity in the workplace procurou identificar quais são os fatores que determinam a produtividade no local de trabalho. O estudo apontou três categorias:

1. O local da realização de atividades

Relacionado ao trabalho e ao local de trabalho, incluindo aspectos do ambiente de trabalho, as demandas, relações de trabalho e atitudes corporativas em relação à saúde e ao bem-estar dos colaboradores em questão.

2. Saúde emocional

Fatores pessoais, relacionados a atitudes subjetivas em relação ao trabalho e ao comportamento individual, como estilo de vida e fatores da saúde emocional. Dessa forma, este aspecto engloba também, a forma do indivíduo se relacionar com o meio.

3. Saúde Física

Aspectos físicos e de saúde que incluem condições existentes (a longo prazo), bem como fatores físicos, como pressão arterial, níveis de colesterol ou a presença de qualquer tipo de patologia que possa vir a prejudicar o sujeito em si.

Os impactos da saúde mental na baixa produtividade

Geralmente, não paramos para pensar no impacto negativo que tentar ser sempre produtivo pode nos trazer. No entanto, nos ligamos no automático e simplesmente começamos a trabalhar. Na maioria das vezes nos preocupamos com a quantidade, e não com a qualidade do que será entregue.

Contudo, toda essa situação vira um clássico jogo de aparências. Ainda, a cobrança excessiva pela primazia da excelência pode criar um ambiente insalubre. Logo, a constante busca de metas, assim como a necessidade de eficiência geram desconfortos nos colaboradores. 

O próximo passo desse ritmo incessante de trabalho é o adoecimento, seja ele físico ou mental. Porém, o foco das empresas continua na maior produtividade. Dessa forma, produz severos problemas tanto para o colaborador, quanto para a organização.

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O problema da produtividade na empresa

Nas últimas décadas, aconteceram diferentes mudanças em relação a como o trabalho é realizado e percebido. Nesse sentido, surgiram novas formas de organização do local de trabalho, além de acontecer uma aceleração exponencial das mudanças tecnológicas. 

Contudo, o resultado para o trabalhador foi uma carga maior de responsabilidade e autonomia no emprego. Logo, tratar sobre a saúde mental dos funcionários é falar sobre como melhorar a produtividade no trabalho. Não se atentar a tal assunto pode ser fatal para o negócio, pois os problemas com questões psicológicas podem gerar prejuízos milionários às empresas.

Os custos aos empregadores chegam a mais de 100 bilhões e 217 milhões de dólares em dias perdidos por problemas psíquicos todos os anos. Nesse quesito, uma solução para essa questão parece algo simples: identificar as causas e realizar um tratamento. 

A produtividade e saúde mental precisam andar juntas

A Organização Mundial da Saúde (OMS) redigiu uma recomendação sobre as práticas de saúde mental nas empresas e os seus impactos. No disposto, a organização comenta que iniciativas para promover a apoiar os transtornos mentais dos funcionários melhoram a saúde das pessoas e aumentam a produtividade. 

No entanto, “um ambiente de trabalho negativo pode levar a problemas de saúde física e mental, uso nocivo de substâncias ou álcool, absenteísmo e perda de produtividade”, complementa.

Aliás, adotar políticas que tratam do bem-estar no trabalho podem aumentar a produtividade em até 12%, de acordo com a Mental Health Foundation. Por conta disso, investir num sistema de tratamento psicológico pode ser fundamental para a produtividade nas organizações.

O Programa de Saúde Emocional da Telavita

Sabendo dos impactos positivos que um colaborador pode trazer para as organizações estando saudável emocionalmente, a Telavita criou o Programa de Saúde Emocional (PSE). O projeto, por sua vez, auxilia as empresas para uma gestão eficiente e eficaz.

Aderindo ao programa, sua empresa terá um mapeamento completo dos índices de ansiedade, estresse e depressão dos colaboradores, havendo também, um plano de ação traçado casa haja a necessidade de intervenções maiores. Ainda, nosso catálogo de psicólogos estarão disponíveis para atender cada funcionário.

Saiba mais sobre o Programa de Saúde Emocional

1 COMENTÁRIO

  1. Quando comecei a minha carreira em 1984, foi no Comércio em final de ano, em que o gerente substituiu um funcionário efetivo e com prática por um funcionário temporário e em primeiro emprego, setor com alta demanda e na era da máquina de escrever! Resultado: Fui pouco produtivo! De 1985 até 2014, o período trabalhado foi intenso, diversas áreas atuei e áreas distintas, em momentos em que fui “chefe de mim mesmo” e mantendo tarefas em dia. Como dizem os japoneses: “Just in time”! Era uma Eternidade, ter que esperar final de semana acabar, para voltar ao trabalho, de tanto que amei as atividades que exerci! De 2014 a inicio de 2019, senti “na pele” a toxicidade das pessoas: mesmo chefes e colegas sabendo da minha formação e experiência técnica, fui “operador de dois sistemas” e das oito horas diárias em, muitas vezes, apenas duas horas eu fazia as tarefas. Fui na pratica, a minha tese de estágio na Faculdade: “Desenvolvimento Organizacional”, quando o funcionário desmotivado busca Auto Realização, aonde comecei a busca de Fóruns na Internet (espaços como este). Do sofrimento que vivi nos cinco últimos anos da minha carreira, deu esse “fruto”: compartilhar vivências na Internet!

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