Falar de saúde mental está sendo cada vez mais comum. No entanto, quantas vezes você já ouviu falar sobre saúde emocional? No primeiro momento, pode parecer que são a mesma coisa, entretanto, saúde emocional e saúde mental abordam questões distintas, mas importantes entre si.

Apontar as diferenças é fundamental, pois, assim, conseguimos aproveitar ao máximo o que cada uma delas pode oferecer. No entanto, ambas são extremamente importantes para o nosso bem-estar psicológico.

O que é saúde emocional?

Os pensamentos são os principais fatores dentro do quesito emocional. Sendo assim, influenciam diretamente o comportamento das pessoas e podem oscilar entre polos opostos, como felicidade e tristeza, por exemplo.

Nesse sentido, podemos entender a saúde emocional como aprender e saber lidar com os sentimentos. Desse modo, trata-se de compreender que as emoções são parte vital do cotidiano das pessoas e descobrir o equilíbrio entre elas.

A saúde emocional está relacionada com a própria percepção que a pessoa possui dela mesma. Logo, a autoestima desempenha uma função importante nesse quesito e ajuda o indivíduo a manter o equilíbrio dos seus sentimentos.

Além disso, trabalhar a saúde emocional permite superar determinados acontecimentos de forma ponderada e ajuda a manter relacionamentos saudáveis. Aliás, é possível perceber também a maneira mais positiva de como nos colocamos frente aos outros.

O que é saúde mental?

Em relação à saúde mental, a Organização Mundial de Saúde (OMS) a define como “um estado de bem-estar em que o indivíduo percebe suas próprias habilidades, pode lidar com o estresse normal da vida, trabalhar de maneira produtiva e ser capaz de fazer uma contribuição para sua comunidade”.

Dessa forma, saúde mental diz respeito às reações químicas, transtornos e sintomas desencadeados por reações fisiológicas, além das questões genéticas e hereditariamente colocadas.

Basicamente, trata-se de um equilíbrio entre o patrimônio interno e as exigências e vivências externas. Então, quando esse equilíbrio se rompe, surgem os comportamentos alterados e os transtornos.

O estigma em relação ao bem-estar psicológico

Diferenciar saúde mental de saúde emocional é uma tentativa de romper a barreira do preconceito cultural, que associa saúde mental à loucura. Tal pensamento problemático impede que pessoas procurem profissionais do comportamento humano em busca de ajuda.

Nesse sentido, existe uma demora na busca de tratamento e até na questão da promoção do autoconhecimento. Dessa forma, retirar o estigma errôneo possibilita uma melhora na saúde mental e saúde emocional do indivíduo.

A simbologia da “doença mental”

A confusão toda começa quando se utiliza a simbologia representada pela “doença mental”, que popularmente se coloca como sendo a “loucura”. No entanto, a utilização dos termos de doença mental nesse sentido, como se fosse uma perturbação, discrimina e segrega a possibilidade do entendimento dos conceitos.

Dessa maneira, deve-se ter clareza sobre a temática da doença mental. Nesse sentido, os transtornos psicológicos são um campo de investigação interdisciplinar que envolve áreas como: psicologia, filosofia, medicina, psiquiatria, neurologia e etc. 

Portanto, compreender essa questão permite uma maior possibilidade de entendimento e ajuda na busca de um profissional especializado para o tratamento do seu problema. Aqui na Telavita, nós oferecemos o serviço de psicologia e psiquiatria de forma online.

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Psicóloga formada em 1982, me especializei em Psicoterapia Breve e Psicologia Hospitalar, tendo feito mestrado em Psicologia da Saúde. Toda minha vida profissional foi fundamentada numa postura ética humana, tendo trabalhado como psicoterapeuta (analítica dinâmica) em meu consultório, psicologia oncológica e psicologia hospitalar (UTI de adultos - politrauma, cardiologia e neurologia), sala de Emergência (atendendo tentativas de suicídio por intoxicação e dependência química) e também atuado como professora de Psicologia Educacional, em escolas estaduais no início de carreira, nas Faculdades Oswaldo Cruz (curso de especialização em Oncologia) e na UNICID (matéria de toxicologia clínica na Faculdade de Medicina e Psicologia Forense na Faculdade de Direito). No hospital fui Chefe da clínica de Psicologia Hospitalar (por três anos) e na clínica de oncologia coordenei a equipe multiprofissional. Atualmente atendo clinicamente, e desenvolvo um trabalho de mentoria.

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