Ao estabelecer limites para seus filhos, você mostra seu amor e preocupação. Em outras palavras, você demonstra: “Eu me importo com você, quero que seja uma pessoa segura”. Além disso, os limites também proporcionam que a criança aja com responsabilidade e aprenda um direcionamento para obter resultados efetivos nas boas relações interpessoais.

Você acha isso pouco? Isso é tudo! E saiba que existe a idade certa para conseguir estabelecer essa disciplina, pois, depois não se consegue mais. Vamos por etapas!

Quais limites devo definir?

Selecione cuidadosamente os limites que julgar necessários e, na medida do possível, considere o ponto de vista da criança. Os limites que você define devem protegê-la de riscos físicos e emocionais, para si mesma e para os outros.

Sendo assim, tais limites devem mostrar respeito pelos sentimentos e ideias dos demais. Então, procure ajudar as crianças a aprender a colocar sua raiva em palavras, longe de obscenidades, além de mostrar como resolver conflitos sem provocações cruéis.

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Ainda, é importante tomar cuidado ao negar a uma criança o direito de experimentar emoções, como raiva e medo, pois esses sentimentos, geralmente, são respostas naturais e saudáveis a situações difíceis.

Então, antes de definir um limite, pergunte-se: Essa regra é realmente importante? Estou disposto a lidar com os conflitos que ocorrerão, se meu filho desconsiderar as regras?

Depois, examine os limites que você definiu para seus filhos e pergunte a si mesmo o seguinte: Eles são importantes? Eles são razoáveis? Seriam eles claros o suficiente para a criança entender? Eles dizem ao seu filho o que fazer e o que não fazer? Você os aplica de maneira consistente?  Você incentiva seus filhos a estabelecer seus próprios limites?

Relação entre limites e valores

Suas regras devem refletir suas convicções e valores profundamente arraigados, ou seja, aqueles com os quais você está comprometido em manter. Por exemplo, você realmente precisa insistir para que uma criança coma todo o alimento do prato, use certas roupas ou não se relacione com uma pessoa em particular? Ou é mais importante questionar quando uma criança destrói o brinquedo de um amigo, xinga os pais ou tira dinheiro da sua carteira ou bolsa?

Os pais que estabelecem muitas regras podem sobrecarregar seus filhos com excesso e muitas demandas. É mais provável que você seja eficaz ao se concentrar nas regras que considera mais importantes.

Desse modo, nada pode ser um extremo ou outro e tudo deve ser dosado e bem definido. Isto é, os limites precisam ser estabelecidos e respeitados, mas nem tudo deverá ser considerado proibido.

Seja claro e positivo

Limites consistentes são confiáveis. Eles fornecem segurança e orientação às crianças. Então, se num dia a criança é instruída a não brincar com uma tesoura afiada e no dia seguinte ela é permitida, porém punida por isso, ela nunca saberá o que é esperado.

Um limite bem definido informa à criança exatamente o que é esperado. O respeito de uma criança pelos pais e por autoridades diminuirá se os pais continuarem alterando as regras e forem inconsistentes ao impor limites. Mostre ao seu filho os benefícios que ele ganha com os limites impostos.

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Dessa forma, a melhor idade para começar a introduzir esses conceitos é entre 2 e 5 anos, fase em que se estabelece a maturação emocional e a introjeção dos valores imprescindíveis para proteção a si e aos outros. Seu filho pode não saber exatamente o que é esperado, portanto, não o culpe por não seguir as instruções inicialmente, se a princípio não estiverem claras.

Permita que as crianças ajudem a estabelecer limites

Como vimos, o objetivo final no estabelecimento de limites é ajudar as crianças a desenvolver autocontrole e autodireção. Você pode demonstrar confiança nas habilidades de seus filhos conversando com eles sobre problemas e incentivando-os a sugerir diretrizes para seu próprio comportamento.

Ao envolver seus filhos no estabelecimento de limites, é mais provável que você obtenha a cooperação deles ao seguir a regra. Deixar as crianças ajudarem a estabelecer seus próprios limites também lhes proporciona experiência e prática na tomada de decisões.

A ajuda de uma boa história

Contar histórias para crianças sensibiliza e as torna altamente envolvidas com o contexto. Além disso, estimula para um aprendizado efetivo, através da elaboração de um novo modelo mental construtivo, sendo assim, ela poderá refletir e chegar as conclusões da importância de obter limites para um autodirecionamento em sua vida.

Confira o vídeo a seguir, que demonstra os riscos da ausência dos limites e os benefícios que a criança obtém ao conquistar o equilíbrio de suas emoções e vontades. A música reforça o modelo mental positivo, favorecendo a criança em sempre lembrar o direcionamento de limites.

A partir dessas ferramentas tenha certeza de que poderá obter grande sucesso e conquistas com a educação de seu filho. Ele será muito grato por sua dedicação hoje e o adulto que pode desfrutar de vida plena no futuro.

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