A impotência sexual, ou disfunção erétil, atinge cerca de 25 milhões de brasileiros acima dos 18 anos e, mesmo com o alto índice de ocorrência, os homens tendem a não falar sobre o assunto. 

Portanto, o medo de ferir a masculinidade faz com que muitos deles sofram calados e não tenham acesso ao tratamento adequado.

Em torno de 50% dos homens com mais de 40 anos apresentam algum grau de disfunção erétil. Sendo assim, é de se preocupar que números tão alarmantes sejam desconhecidos tanto da população em geral, quanto daqueles que são acometidos pela impotência sexual.

O que é disfunção erétil?

A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) define disfunção erétil como a incapacidade de obter uma ereção suficiente e adequada para manter uma relação sexual satisfatória para ambos os parceiros. No entanto, quanto mais idoso o homem, maior a probabilidade de apresentar o problema.

Seja pela idade avançada ou pela prevalência de doenças na terceira idade, a impotência sexual não deve ser motivo de vergonha. É um problema que atinge muitos homens e que precisa ser discutido.

Disfunção erétil: causas

Não há uma causa específica para impotência sexual, pois muitos fatores interferem em seu aparecimento. Dentre elas, estão as causas:

  • Psicogênicas (uso de certos medicamentos);
  • Iatrogênicas (realização de cirurgias, por exemplo);
  • Por doenças metabólicas, cardiovasculares, neurológicas, endocrinológicas
  • Emocionais;

De acordo com o Dr. Dráuzio Varella, a causa mais expressiva é a emocional e atinge 70% dos homens. Logo, os outros 30% ficam a cargo da disfunção orgânica, “que pode ser vascular de origem arterial, hormonal e, em pequeno número, resultado de alterações na anatomia do pênis, como ocorre na doença de Peyronie.”

Sintomas de impotência sexual

Os sintomas de impotência sexual podem variar de pessoa para pessoa. Logo, alguns homens podem experimentar apenas sintomas ocasionais, enquanto outros podem enfrentar uma disfunção erétil persistente que afeta sua qualidade de vida e relacionamentos. Os principais sinais da condição são:

1 – Dificuldade ou falta de ereção

A ereção do pênis não é algo tão simples, pois requer o funcionamento de diversos sistemas interligados:  vascular, nervoso e hormonal. O estímulo sexual que o cérebro produz é transmitido através da medula espinal em direção às terminações nervosas e aos corpos cavernosos (estruturas que, ao se encherem de sangue, provocam a ereção do pênis).

Quando esse processo não acontece por qualquer um dos motivos citados anteriormente, pode ser um grande sintoma de disfunção erétil.

2 – Incapacidade de manter a ereção

Normalmente, quando um homem é sexualmente estimulado, o fluxo sanguíneo para o pênis aumenta, fazendo com que ele fique ereto. No entanto, se a disfunção erétil estiver presente, o fluxo sanguíneo pode ser limitado, o que pode dificultar a obtenção ou a manutenção de uma ereção suficientemente firme para ter relações sexuais.

3 – Ejaculação precoce

A ejaculação precoce pode ter um impacto emocional significativo nos homens que sofrem de impotência sexual. Isso pois, a incapacidade de controlar a ejaculação durante a relação sexual, resulta em um clímax prematuro. Dessa forma, pode levar a sentimentos de frustração, ansiedade, vergonha, baixa autoestima e culpa.

4 –  Ereções espontâneas ausentes ou reduzidas

Ereções durante a noite ou logo ao acordar pela manhã são normais e fazem parte da rotina saudável do organismo masculino. Porém, quando o homem passa a não ter mais essas ereções ou tem sua frequência reduzida, é sinal de alerta para a disfunção erétil.

5 – Perda de ereção com a mudança de posição

A perda da ereção com a mudança da posição sexual gera um esforço extra para manter a relação, logo,  pode dificultar ainda mais a permanência da ereção. Se isso se mostrar constante, pode ser um alerta.

Tratamento

Para ter o tratamento adequado para a impotência sexual é essencial a avaliação do médico urologista para que ele acompanhe o quadro e faça o melhor tipo de intervenção. O tratamento pode se dar através de psicoterapia, medicamentos via oral, auto injeção intracavernosa ou cirurgia para implante de prótese peniana.

O acompanhamento psicológico para quem possui disfunção erétil é extremamente indicado. Isso pois, é preciso entender os gatilhos que levam ao problema e acima de tudo, compreender o próprio corpo para poder então melhor tratá-lo.

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4 COMENTÁRIOS

  1. Li já artigos e até aconteceu comigo de doenças apareceram e na presença do médico começaram a “desaparecer”, como perder o “sentido”! O que pareceu “doença” foi resposta imunológica a situações vividas de stress e, que normalmente a gente atrela ao surgimento de aftas ou ulceracao estomacal! A consulta médica deu uma resposta a mente, cérebro, que o morador desse corpo se preocupou em fazer manutenção, no fisiológico e fisico e, que a gente chama de resgate da auto estima!

  2. Oi Domingos, normalmente as pessoas atrelam o conjugal ao “exercitar” os genitais, mas toda atividade organica passa pela mente! E o que os urologistas chamam de tabu o simples tocar na próstata, que é
    até chamada de ponto G, a reação ao toque é o chamado “prazer fisiológico ao toque”. Muitos homens se questionam porque “com ela, que a amo, não funciona direito” ai depende se vocês se desnudam por inteiro ou marido e esposa possuem uma relação na máxima: “ultima palavra sempre é dela, sim senhora” ou “a patroa”!

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