Como desenvolver a capacidade de empatia

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Empatia. De forma bem simples, trata-se da capacidade de se colocar no lugar do outro. Ela é tão importante, que essa competência pode ser a chave mestra para um pensamento mais sistêmico. Através dela, somos capazes de perceber as pessoas sob um prisma de várias perspectivas.

Apesar de não ser muito comentada nesse cenário, ela está entre as competências de maior valor para as pessoas no contexto empresarial. No âmbito corporativo, ela pode ser utilizada para compreender todos os problemas que envolvem um processo de gestão e de relações humanas.

E, para entender melhor isso, iremos trabalhar com um exemplo, que será capaz de trazer as diversas camadas da empatia.

A capacidade de empatia

Max (nome fictício) havia chegado em sua sala após uma reunião entre CEO’s de sua empresa. Sentado em sua cadeira, ele respirava em um ritmo mais acelerado e profundo. Estava com um sentimento de angústia, pois percebeu que havia um “nó” nas relações entre chefias.

O problema era que isso estava interferindo na vida da empresa e a colocava no caminho para o caos. Se seguisse assim, o negócio poderia estar perto de fechar as portas. O desespero tentava tomar conta, mas Max procurava formas de se tranquilizar.

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Dessa forma, ele dizia para si mesmo: “Muita calma nessa hora. Sei que sou capaz de entender o que pode estar acontecendo com essa equipe. Parece tudo obscuro, mas vou conseguir”.

Max penetrou no mundo de cada CEO da empresa e lembrou-se das argumentações e sentimentos de cada membro de sua equipe. Ele estava disposto a trabalhar numa maneira de difundir a capacidade de empatia em sua organização.

Mas como fazer isso?

De uma forma muito criativa e lúdica, Max preparou uma estratégia para a próxima reunião. Para cada membro da equipe, ele deu o nome de um continente e concedeu algumas características com sentimentos específicos. Estes correspondiam ao perfil dos clientes internacionais da empresa.

Na abertura da reunião, ele propôs uma análise conjunta da equipe diante de cada situação dos continentes. Depois da opinião e manifestação da sensibilidade de cada CEO, eles perceberam a necessidade de compreender o contexto e estavam dispostos a fazerem as mudanças necessárias.

Nesse momento, Max entrou com a abordagem de empatia e explicou que o mesmo cenário do exercício acontecia entre os membros da equipe.

Dessa forma, ele pegou uma moeda e mostrou um dos lados. Max ressaltou que o lado escondido também existe, embora não apareça, e enfatizou a importância de considerar a capacidade de se colocar no lugar do outro.

O que acontece quando somos capazes de praticar a empatia?

Ao praticar a empatia, somos capazes de compreender as deficiências e limitações dos outros. Sendo assim, nos libertamos de sentimentos de rechaço pessoal e que podem nos mobilizar.

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Pela atitude altruísta, liberamos substâncias em nosso cérebro na área do prazer, alimentando o hormônio da “felicidade” e nutrindo nosso sistema da imunidade.

Ao aprofundar os relacionamentos, de forma duradoura e efetiva, despertamos confiança e sentimentos positivos, que estabelecem laços de amizade para uma vida toda.

E como conseguir esse desenvolvimento?

No caso do Max, ele obteve esse insight, pois experimentou a empatia no seu processo de psicoterapia. Embora ele tinha tido várias oportunidades para ler sobre o tema, a atuação com o psicólogo permitiu uma vivência no assunto, o que resultou na sua transformação e nas soluções empresarias que encontrou.

Hoje, Max comenta que alcançou a verdadeira felicidade. Ele possui uma equipe coesa, grandes amigos e sorri com frequência, de forma sincera e contagiante. Alguns de seus membros da equipe, também procuraram ajuda psicoterapêutica para o desenvolvimento pessoal e profissional, elevando o crescimento da empresa aos patamares mais prósperos.

Faça mais por você e por sua empresa! A capacidade de empatia faz a diferença!

1 COMENTÁRIO

  1. Muitas vezes a empatia está implícita: depois da comprar a Kolynos, o então dono “apenas” da Colgate foi na Kolynos e ao sorriso que a recepcionista lhe deu, ele disse: “Sorriso Colgate” ao que, ela disse: “Não, senhor, sorriso Kolynos”. Ele a elogiou e disse ter tido certeza de ter acabado de fazer um bom negócio! Comprometimento com a Empresa! Já noutra situação, comentam (embora me pareça conversa de Marketing) que em reunião sobre diminuição das vezes em que os consumidores, voltavam a compra (nova) de pastas de dente, a colaboradora do cafezinho, “soltou” alargar o diametro da saída da pasta de dente e que o pessoal teria elogiado. No mais, nessa onda de Auto Atendimento, parece que o Comércio não está fazendo Empatia: Posto de Trabalho fechado, um consumidor (auto mantenedor, a menos)!

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