A morte é um tabu. Evitamos o assunto e fechamos os olhos para o fato de que um dia, todos iremos morrer. Por este fato, quando nos deparamos com o falecimento de alguém próximo, ficamos extremamente chocados e aflitos. O vazio, o desespero e a voz silenciosa do luto chegam e não estamos preparados para ela.
A dor do luto é imensurável. Única. Cada pessoa sente de uma forma diferente. Quanto tempo dura o luto? Não há como precisar. E como lidar com o luto? Todos queremos saber a resposta, a saída fácil.
No entanto, os sentimentos de luto não vão simplesmente embora. Demoram, geralmente. E tudo bem. Não precisamos acelerar processos. Aliás, aprender a como viver o luto é importante para compreender o que ele significa.
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O processo do luto
Perder alguém nunca é fácil. Após o recebimento da notícia de morte, o mundo parece ficar sem chão. O processo do luto é uma confluência de sentimentos. A tristeza se faz presente e nos sentimos desolados com a ausência da pessoa tão amada.
Dessa forma, muitas vezes não queremos escutar nada e nem ninguém. Vivenciar o luto é sofrer tudo o que há para sofrer em um determinado período de tempo. No entanto, o sofrimento varia de pessoa para pessoa. Logo, é um período desdobrado pela subjetividade de cada um.
Uma pessoa de luto precisa de tempo para compreender os sentimentos que está sentindo. Só assim conseguirá lidar com o luto. Contudo, pode parecer óbvio, mas entender o que estamos sentindo é uma tarefa árdua.
LEIA MAIS: O que é o luto?
Como enfrentar a perda de alguém querido
Quem nunca disfarçou o choro para rejeitar o que estava sentindo? O choro ainda é visto como um sinal de fraqueza por muitas pessoas. Dessa forma, como enfrentar o luto num cenário em que não podemos nos expressar? Não conseguimos. Reprimimos. E isso nos afeta negativamente.
Afinal, como enfrentar um período de luto? Bem, isso não precisa ser uma tarefa solitária – aliás, não deve. Então, como estamos tratando de aspectos emocionais, a procura por um psicólogo torna-se fundamental. Realizar terapia do luto é a melhor maneira de lidar com os sentimentos de luto.
Considerando os fatos, a psiquiatra Kubler-Ross alega sobre a existência de cinco fases do luto. Visto isso, outros preceitos acadêmicos, mesmo não concordando com esse modelo, indicam que existe mesmo um processo, mesmo que não linear. Dessa forma, procurar um especialista pode te auxiliar na aceitação da perda e trabalhar questões acerca de cada etapa do processo, que por final, se denominam em:
- Negação;
- Raiva;
- Negociação;
- Depressão;
- Aceitação.
LEIA MAIS: Fases do luto e o processo de aceitação da perda
O papel da ajuda psicológica
Compreender os sentimentos é o primeiro passo para uma relação mais saudável com o luto. Questões mal resolvidas, nesse sentido, podem agravar situações e prejudicar a saúde dos enlutados. Dessa forma, é fundamental procurar ajuda profissional.
O psicólogo, por sua vez, é o profissional treinado para ajudar as pessoas a compreenderem o que elas estão sentindo. Como sabemos, a morte de um ente querido gera consequências pesadas para o psicológico, por isso, a ajuda terapêutica é essencial para lidar melhor com esse período.
Quando a tristeza toma conta dos dias, a angústia se faz presente e os sintomas do luto permanecem por mais tempo do que deveriam, é recomendado que haja a procura de ajuda profissional.
A importância do tratamento terapêutico
O acompanhamento psicológico é um espaço seguro para a pessoa conversar sobre o que a está afligindo. Dessa forma, a terapia aparece como uma oportunidade para expressar as nossas tristezas.Tristezas, culpas, angústias e mágoas são trabalhadas em conjunto com o paciente. Sendo assim, as experiências com o luto não são abandonadas, mas absorvidas.
Existem diversos psicólogos que são especializados no tratamento do luto. Por isso, não é preciso ter vergonha de pedir ajuda. A morte de alguém próximo pode nos impactar de muitas formas diferentes. Assim, precisamos criar ferramentas psíquicas para lidar com esses sentimentos da melhor forma.
Veja o que a nossa especialista Sônia Pittigliani fala sobre o assunto:
