Que atire a primeira pedra quem nunca disse a clássica frase “depois eu faço” diante de alguma tarefa pendente. Uma das principais inimigas de qualquer cronograma e produtividade, a procrastinação é mais comum do que se imagina.

Você já deve ter percebido isso, mas ela aparece, principalmente, quando precisamos realizar atividades que não nos proporcionam uma sensação de prazer imediato. Ou seja, quando precisamos fazer aquelas tarefas mais trabalhosas e chatas.

Isso acontece porque o nosso cérebro adora receber estímulos que acionem o circuito mesocortilímbico – também conhecido como circuito cerebral do prazer. Essa região produz maiores níveis de dopamina quando recebemos impulsos que nos satisfazem, como assistir um filme, comer ou, até mesmo, rir com alguns memes na internet.

Apesar de ser um comportamento bastante comum, é importante estar de olho e perceber até que ponto a procrastinação tem sido recorrente. Se ela tem atrapalhado a qualidade do seu trabalho ou da sua rotina de estudos, talvez seja bom ligar o sinal de alerta.

A fim de dar uma força extra para você não deixar para amanhã o que pode ser feito hoje, separei algumas dicas de como evitar o problema e impulsionar sua produtividade.

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Como parar de procrastinar

Faça suas tarefas em doses homeopáticas

Somos seres imediatistas e sempre em busca de prazeres imediatos, logo tarefas muito complexas ou longas acabam “cortando nosso barato”. Por isso, é interessante, sempre que possível, transformá-las em pequenas atividades, para serem realizadas pouco a pouco.

Desta forma, além de não precisar fazer sua obrigação “na marra” ou na correria para obedecer aos prazos, você ainda estimula o seu cérebro ao proporcionar a sensação de dever cumprido a cada passo dado.

LEIA MAIS: 5 sinais de que você procrastina demais

Comece pelas urgências

Nem sempre é possível desmembrar suas tarefas em pedacinhos. Por isso, tenha em mãos uma lista de pendências e elenque-as por ordem de prioridade. Assim, fica mais fácil de desenvolver o senso de urgência e tirar da frente aqueles “pepinos” inadiáveis.

O dia tem 24 horas – utilize isso a seu favor

No começo pode até parecer maçante, mas elaborar uma rotina bem organizada e separar momentos do dia para cada afazer é sempre o melhor o caminho. Veja, um dia tem exatos 1440 minutos, logo, ter isso em mente facilita na hora de separar instantes para trabalho, estudos, refeição e, até mesmo, a descompressão.

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Nem sempre o ócio é seu inimigo

Nem sempre ser uma pessoa muito ocupada é sinônimo de produtividade. Logo, ter alguns momentos ociosos e de procrastinação (com parcimônia e responsabilidade, claro) podem ser uma ferramenta poderosa no quesito criatividade.

Como dito acima, com uma rotina bem organizada, é possível tirar uns instantes do seu dia para simplesmente “descarregar” o cérebro. A justificativa é bem simples: a felicidade nos estimula mentalmente, nos auxiliando, inconscientemente, a termos ideias e soluções mais criativas e fluidas.

LEIA MAIS: Produtividade e saúde mental: qual a sua relação?

Não se cobre demais

Seja por cansaço, estresse ou realmente algum bloqueio criativo no dia, por mais que seu cronograma esteja bem organizado, é inevitável que alguns dias simplesmente não saiam como planejado. E está tudo bem.

Nestes momentos, respire fundo, respeite seu tempo, converse com seu gestor e/ou professor e, se for o caso, sinalize que o dia está sendo improdutivo. Desta forma, será possível reorganizar as demandas, respirar fundo e recomeçar no próximo dia mais centrado.

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1 COMENTÁRIO

  1. Não diria planejar o que fazer todos os dias, mas adaptar o dia ao horário que acordar. Mesmo idosa, minha avó (da geração dona de casa), acordava às 6 horas, ai entra a questão: manutenção do “tamanho do dia” que mesmo com saúde, sabemos que a idade limita a capacidade laborativa! Ontem, uma vizinha do prédio em frente, como eu ouvia música deu de reparar como ela arrumava as roupas, num quarto que fez de “closet” (espero ter escrito correto), mas sem qualquer pressa e parava contemplativa a cada prateleira “reorganizada” com as peças, bem no estilo “fim do dia”! Ainda me lembrei da minha mãe que desde jovem gostava dos afazeres domésticos mas se não fosse tão metódica poderia ter sido mais longeva, se permitindo a realizar tarefas sem “obedecer” cronogramas que ela mesma definia para cada dia. Essa questão é bem comum a quem depois de se aposentar fica sem saber como ocupar as horas livres. Quem sabe foram tais pessoas que deram ideia ao Governo de aprovar tempo de carreira de 40 ou 45 anos!!!

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