A cantora inglesa Adele é a rainha do tema “término de relacionamento”. As melodias tristes e dramáticas vêm acompanhadas de letras que contam um pouco das experiências da própria cantora, que consegue transmitir exatamente o sentimento e os pensamentos de quem passa por isso. “Ás vezes o amor dura, mas ás vezes ele fere”, cantou a inglesa em “Someone Like You”. A verdade é que, seja um término amigável ou um cheio de rancor, um término é um término, e ele fere mesmo.
Não é fácil recolher os pedaços de uma vida a dois que acabou. Tudo lembra a pessoa: a música tema do casal, os lugares que vocês costumavam ir, o cheiro do perfume que a pessoa usava. A rotina muda completamente: a série que vocês assistiam juntos, os almoços de domingo na casa da família dele(a) e a dinâmica toda de uma vida compartilhada. Terminar um namoro ou o fim do casamento nunca são processos simples.
Mas tudo passa e, mesmo que nesse momento você pense que o sofrimento será eterno, saiba que não será, afinal, o tempo e o curso natural da vida dão um jeito nisso. Mas não coloque toda a responsabilidade na vida, pois o processo de cura depende de você. Saber lidar com o término de um relacionamento é essencial para tirar desse momento todo o aprendizado possível, e a psicologia pode te ajudar!
Como a ajuda psicológica auxilia no término de relacionamento?
Assim como quando ficamos doentes e precisamos de um profissional para ajudar a nos curar, assim o é com a mente e com o emocional. Muita gente ainda carrega preconceito com a ajuda psicológica pois, para essas pessoas, procurar ajuda é visto como sinal de fraqueza, e isso está longe de ser verdade. A psicologia auxilia no desenvolvimento da inteligência emocional, que é a base dos nossos relacionamentos com as outras pessoas, com o nosso eu interior e com o mundo. Se não sabemos lidar com o mundo, como evoluiremos? A seguir, mostraremos como procurar a psicoterapia depois do término de relacionamento pode te ajudar a seguir em frente e ser uma pessoa melhor!
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Trabalha o autoconhecimento
Quando nos envolvemos com outra pessoa, o nosso eu se funde com a essência do outro, de modo que, quando o nos afastamos e não convivemos mais com ele, sentir-se perdido é normal. A psicologia ajuda a resgatar a essência e a trabalhar na transformação pessoal. “Quem sou eu sem aquela pessoa que antes era parte de mim?” Sentir-se inteiro mesmo sozinho é uma das maiores lições que a terapia vai tentar te ensinar. A verdade é que muita gente entra em um relacionamento com o intuito de sentir-se completo, como se a felicidade dependesse inteiramente do outro, o que está errado. Precisamos nos sentir completos sozinhos para, então, nos sentirmos completos também com uma outra pessoa.
Assim que um namoro ou um casamento termina, muita gente não sabe mais quem é, pois a pessoa passa tanto tempo dividindo gostos, hábitos e passeios com o outro, que as personalidades se confundem. Dar um tempo para você mesmo respirar e compreender quem é sem o outro é fundamental.
Ajuda a fugir dos gatilhos
Uma das maiores armadilhas que alguém que terminou um relacionamento pode cair é se entregar aos gatilhos, seja conscientemente ou inconscientemente. Atender a ligação do(a) ex sempre que ele(a) ligar, frequentar os mesmos lugares que ia quando eram um casal ou procurar um(a) novo(a) parceiro(a) para preencher o vazio. Nada disso é saudável para quem está com o coração partido.
A psicóloga Lilian Casavella sugere as seguintes dicas:
- Buscar prazer e distração em outras atividades;
- Procurar novas atividades e hobbies que ocupe a mente, como um curso de idiomas, um novo livro ou uma atividade física, por exemplo;
- Evitar padrões que se repetiam quando estava com a pessoa: mesmos lugares, mesmas músicas, mesmos caminhos;
- Buscar desassociar situações e determinadas experiências corriqueiras com a pessoa.
Permite o desabafo
Ter um ombro amigo é essencial, mas não é todo amigo ou familiar que vai entender a sua dor verdadeiramente ou dar os conselhos psicologicamente certos para você. Há quem pense que chorar demais não ajuda. Outros, já incentivam o amigo que está sofrendo de amor a procurar um novo parceiro para curar as feridas. Mas esses conselhos são baseados em quê? Os amigos e familiares se baseiam nas próprias experiências para dar conselhos. Por mais que o carinho e o apoio sejam maravilhosos, o conselho psicológico de um profissional é aquele que vai te guiar para a direção certa sem causar danos maiores ou até internalizar o trauma.
Além disso, o psicólogo não irá te julgar ou odiar a pessoa que você tinha um relacionamento. Já os amigos e familiares que conviviam com o casal, podem sentir ressentimento e mágoa, e conselhos tão emocionais assim só fomentam sentimentos negativos. A fase do luto é normal e você deve se permitir a chorar, sentir dor e saudades do(a) ex, mas os amigos podem julgar esses sentimentos.
Ajuda a reconstruir uma nova rotina e uma nova pessoa
A psicologia ensina técnicas para lidar com os sentimentos e a reconstruir todo o dano causado emocionalmente e psicologicamente. Seja através da terapia cognitivo comportamental, que focará no presente e em métodos para transformar os comportamentos que podem ser errados para lidar com o problema, ou com a psicanálise, que foca nas motivações, no passado e no histórico do paciente para entender como o paciente foi moldado, a psicologia é a melhor arma contra os fantasmas que assolam a mente e o coração.
Terminar um relacionamento pode ser o fim do mundo para muita gente, mas não precisa ser! Com o profissional adequado, todo o sofrimento será compreendido, direcionado e, aos poucos, dissolvido em ensinamento e memórias. Afinal, até mesmo Adele que já vivenciou diversos términos, também sabe que o amor é uma coisa boa, mas o amor próprio é melhor ainda para superar o término do namoro ou do casamento!
A Telavita pode te ajudar! Agende uma consulta com um de nossos psicólogos.
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