Vida sexual. Ela não possui idade e nem validade, tanto o é, que mais da metade dos homens (55%) e quase um terço das mulheres (31%) possui uma vida sexual ativa na terceira idade. Os dados são de um estudo da Universidade de Manchester, que entrevistou cerca de 7 mil pessoas entre 70 e 80 anos.

Mesmo assim, o estigma sobre a sexualidade dos idosos continua. A sociedade ainda pretende vê-los sobre a ótica de assexuados. Entretanto, essa visão pode acabar sendo prejudicial para a própria saúde deles. Afinal, o sexo traz diversos benefícios, sejam eles físicos ou mentais.

A importância da vida sexual na terceira idade

Algumas coisas mudam com a idade, desta forma a libido não é mais a mesma, a experiência, entretanto, pode elevar o nível do prazer. A aposta é na qualidade e não na quantidade. A sexualidade deve ser explorada além da simples penetração.

Os benefícios de uma vida sexual ativa na maturidade são variados. Além da autoestima – mais fácil de identificar -, o sexo também pode atuar na prevenção de doenças, como o câncer de próstata, no caso dos homens.

O ato sexual também é importante para a aproximação do casal maduro. Ele intensifica as relações e pode até ser o fator determinante para avaliar positivamente o casamento. Nesse sentido, um estudo demonstrou que casais com vida sexual ativa eram mais felizes.

Além desses componentes específicos para a terceira idade, não é possível descartar os benefícios do sexo para qualquer idade. Pesquisas acadêmicas já comprovaram que ele melhora o bem-estar geral das pessoas, atua positivamente nas nossas emoções, aumenta o nível de cognição, estreita relações e até eleva o nosso estado cultural e espiritual.

Dessa forma, manter relações sexuais conforme o envelhecimento também é sinônimo de saúde. Como vimos anteriormente, um número considerável de idosos possui uma vida sexual ativa, entretanto, o número poderia ser maior.

Apesar das questões físicas, muitas pessoas deixam o sexo de lado por questões psicológicas. A sociedade tenta impôr alguns ditames que acabam cerceando a sexualidade das pessoas, principalmente na terceira idade, afirmamentos como: “sexo não é coisa de velho”. Por isso, o acompanhamento psicológico aparece como uma maneira de reavaliar esses conceitos.

O acompanhamento psicológico como solução

Estamos tratando de uma nova fase, isso requer algumas mudanças de comportamento. Novas perspectivas. Não significa que as coisas serão melhores ou piores, somente diferentes. E está tudo bem com isso.

O acompanhamento psicológico visa tratar exatamente dessas questões. Através das sessões com o psicólogo, a pessoa compreenderá melhor a etapa em que está inserida e o seu contexto. O autoconhecimento aqui é importante para entender as limitações e potencialidades do corpo.

Nesse sentido, a sexualidade será ressignificada. Lidar com o próprio corpo e o sexo numa idade mais avançada é algo normal. Sendo assim, será realizado um trabalho que irá investir na retirada do estigma negativo que a sociedade impõe nos idosos em relação a própria sexualidade.

A partir disso, a pessoa será capaz de compreender melhor a si mesmo, pois a terapia é um espaço de livre julgamento. Sendo assim, o psicólogo conseguirá também avaliar problemas psicológicos de ordem sexual.

As sessões, então, são importantes para ajudar os pacientes a voltarem a ter uma vida sexual saudável. Além disso, são elementos importantes para tratar da própria saúde mental da pessoa, o que melhora também o aspecto sexual.

Terapia online: inovação para atender melhor

Falar de sexo pode ser difícil para algumas pessoas. Elas não se sentem confortáveis. Além disso, alinhar a agenda com o psicólogo e chegar até o consultório é complicado. Tendo isto em vista, a terapia online pode surgir como uma solução.

Nesse contexto, surgem plataformas de psicologia online que oferecem o acompanhamento psicológico a distância, como a Telavita. O foco é na comodidade do paciente. Então, torna-se possível que a pessoa realize a consulta de qualquer localidade e no horário desejado.

Além disso, no ambiente online é mais fácil selecionar os profissionais que trabalham exclusivamente com o assunto desejado. Na Telavita, por exemplo, existem diversos profissionais especialistas e com experiência comprovada no mercado.

1 COMENTÁRIO

  1. Como tudo no Organismo, a vida sexual Não pode “atrofiar”! Quando a gente mantém acesa a “chama” Não há problema com a idade! Se pensarmos que a menopausa chega entre 45/50 anos, nós homens levamos uma certa vantagem de podermos nos manter viris até os 70 anos, pelo menos, com caminhadas regulares e alimentação com “Menos embalagem possivel”! Tem aqueles que sendo maridos “por falta de afirmação” entram na máxima: “trocar a mulher de 40 anos por duas de 20 anos”! Presumo que idealizam que com pouca experiência sexual, elas “valorizarao” a suposta experiência! No Nordeste a cobrança pela virilidade é digamos alta e, numa viagem que fiz para lá mesmo já cinquentão, o taxista nos seus 68 anos me disse: “noutra época pernas peludas despertavam atração” e disse a ele importante é atração e sugeri nos relacionarmos e se saiu bem! Disse a ele, menos tempo sentado, caminhada para as pernas dele voltarem a rigidez habitual e enquanto ele estiver ansioso, busque geração próxima a dele!

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