Abuso no ambiente de trabalho: como proceder?

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Conforme já sabemos, nosso mundo foi se estruturando de forma competitiva e capitalista. O que importa são os lucros, a produção e o consumo. Dessa forma, o abuso no trabalho sempre existiu. Os patrões prezam por quantidade e se você não entrega o esperado, corre o risco de ser demitido, como forma punitiva.

Somos produtos de todos esses contextos e desde que o mundo é mundo há um jogo de forças que tentam se sobrepor uma à outra. Sempre vemos que há sistemas hierárquicos onde os mais fortes dominam os mais fracos. Na natureza os animais mais fortes, geralmente, mandam e se alimentam dos mais fracos. Em nossa sociedade, isso não é diferente.

Abuso no ambiente de trabalho

O ambiente de competição e hierarquia também existe nas empresas. Para exercer o controle e o domínio, muitos indivíduos usam da sua força e poder para manipular e utilizar os funcionários como seus escravos pessoais.

Dessa forma, vemos na prática um jogo de dinâmica empresarial injusto e trapaceiro. Menosprezar, caluniar, difamar, humilhar, ridicularizar, manipular e fazer terror psicológico, são só algumas práticas de abusos no trabalho possíveis de ocorrer.

Além disso, é importante comentar também sobre o próprio abuso sexual. Pode não parecer, mas ele também faz parte de todo esse mecanismo de competição, ganância e controle e manipulação.

O que fazer nessas situações?

O que pode ser feito nesses casos é formalizar uma denúncia para os altos níveis da empresa, recursos humanos, departamento jurídico, etc. Aliás, é importante arrumar testemunhas e provas documentais. Então, aproveite também que atualmente os celulares filmam, gravam, tiram fotos, etc.

Porém, caso essas tentativas não funcionem, busque auxílio da justiça do trabalho. Muitas pessoas não sabem, mas o abuso moral pode ser configurado como um crime. O importante aqui é buscar ajuda e não somente de um ponto de vista administrativo e legal.

O abuso pode abalar muito a autoestima do funcionário em questão. Sendo assim, é aconselhável a pessoa passar por um processo de psicoterapia para trabalhar o trauma e a humilhação por ter sido exposta e manipulada de forma terrível. Afinal, o abuso moral pode, inclusive, gerar sequelas mentais que terão que ser tratadas por muito tempo.

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Desde que me formei em Psicologia em 2002, já iniciei meus atendimentos em consultório, onde estou até hoje. Logo em seguida fiz cursos na área clínica em Gestalt-Terapia e Psicoterapia Existencial. Dediquei-me também aos estudos de mestrado e doutorado voltados a Psicologia Social, Sexualidade e Envelhecimento. Além disso, sou plantonista voluntário do Centro de Valorização da Vida (CVV) desde 1998, prestando apoio emocional, psíquico e prevenção do suicídio. É importante mencionar que atuei cinco anos como Psicólogo Clínico no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP. Quando solicitado, palestro em escolas, ONGs, etc. Em 2013 lancei o livro "Travestis Envelhecem?" e em 2017 o meu segundo, intitulado "Homofobia Internalizada: o preconceito do homossexual contra si mesmo" ambos pela editora Annablume. Atuo como Psicólogo voluntário em uma ONG que presta amparo ao LGBTQIAP + idoso dentre outras. Também leciono no Centro Universitário São Roque. Atendimento a partir dos 18 anos de idade.

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