Quando se pensa em um líder, logo surge a ideia de alguém que vai guiar um grupo de pessoas à um objetivo até alcançá-lo. E esse é o nosso padrão de líder, um semideus que não se aflige e tem solução para tudo e todos.
Porém a realidade é outra. Esse profissional em sua caminhada, vai machucar muitos pelo caminho, seja dentro ou fora da empresa. Aliás, é muito comum os casos em que até mesmo ele sai ferido dessa jornada.
Por conta disso, é essencial que essa liderança seja capacitada, não somente em aspectos técnicos, mas também de autocuidado. O controle emocional é algo simples e que pode ser implementado nas empresas, além de trazer inúmeros benefícios à equipe também.
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A pressão de ser um líder
Garantir a motivação de uma equipe, bater metas, gerenciar conflitos, buscar soluções para problemas internos e externos influencia a vida de uma empresa e de seus colaboradores. Entretanto, esse papel também causa uma pressão enorme sobre um líder.
Nesse aspecto, podemos pensar no líder como um material na fisica para facilitar a compreensão. Então, quando ele sofre uma força maior que a suportada, pode tanto se deformar como também se romper.
Na deformação, observamos um lider com boa resiliência e um bom arsenal para absorver a pressão. Dessa forma, consegue corrigir o que deve, além de promover ações necessárias para seguir em frente, mesmo no meio das adversidades.
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Já nos casos em que ocorre o rompimento, é possível perceber que esse profissional não suportou a pressão e “quebrou”. Entretanto, tais casos são possíveis de serem evitados, caso houvesse a preocupação com o autocuidado.
Muitas vezes, estamos em contato com chefes que estão estressados, tristes e deprimidos. Além dos fatores já mencionados, questões pessoais também podem afligir esse indivíduo, que, se não estiver bem assessorado, poderá chegar ao esgotamento.
Entretanto, trata-se somente do início do problema. Num primeiro momento, tal situação pode levar o a líder desenvolver ansiedade, depressão ou Síndrome de Burnout, por exemplo. Porém, essa questão também afeta os colaboradores.
Como consequência desse desenvolvimento negativo, o ambiente no trabalho poderá se tornar ruim e estressante. Nesses casos, é possível verificar que os subordinados, assim como o líder, adoecem e são afastados.
A importância do autocuidado
Um líder sempre acaba exercendo a função de liderança pelo exemplo e, através dela, cria admiração e confiança nos seus subordinados. Dessa forma, é essencial que tal pessoa mantenha boas práticas e hábitos de trabalho.
Para melhorar o ambiente e a vida do lider como um todo, o autocuidado deve ser aplicado e cultivado no meio empresarial. Aliás, é essencial no mundo corporativo atual ter uma postura humanizada, com empatia e equilibrio emocional diante dos desafios.
Nesse sentido, o autocuidado é fundamental para o líder, pois, somente assim, conseguirá manter a calma e frieza necessárias para gerir um grupo de pessoas. Além disso, o estado do líder reflete diretamente na equipe, desse modo, é importante saber e aplicar algumas práticas de manutenção.
Práticas de autocuidado para o líder
Desse modo, podemos listar algumas atividades simples e, que incluídas no cotidiano, podem trazer uma proteção ao líder moderno. Essas atitudes, aliás, impactam não somente a pessoa no cargo de gestão, mas também todos aqueles subordinados a ela.
Então, tudo pode começar com uma pequena pausa durante o dia para respirar calmamente, caminhar e relaxar por alguns minutos e sair da zona de conflito. Esse intervalo, além de aliviar a pressão do momento, pode dar origem a ideias criativas, que vão atender a uma necessidade da empresa.
Outro ponto crucial para esse profissional é saber escutar e entender como os colaboradores se sentem em relação ao trabalho e a empresa. Nesse sentido, a comunicação aberta possibilita a criação de um ambiente mais leve, além de facilitar a aplicação de ações que visam uma melhor qualidade de vida dos colaboradores.
Além disso, é importante, sempre que possível, valorizar os pontos positivos da empresa e dos seus funcionários. Sendo assim, lembre-se de elogiar e agradecer pelo trabalho realizado. Muitos somente cobram resultados e dão broncas, o que vai minando o relacionamento dentro da empresa.
Os grandes líderes visam o sucesso da equipe e da companhia. Esse conceito é fundamental, pois aqueles que querem apenas valorizar o próprio trabalho acabam caindo numa armadilha de crescimento.
O acompanhamento psicológico como ferramenta
Entretanto, nem sempre é possível lidar com toda esse carga sozinho. Como vimos, são diversos desafios e pressões que ocupam a mente dessa pessoa. Por conta disso, também é importante saber pedir ajuda quando necessário.
Nesse sentido, a terapia aparece como uma ferramenta interessante para ajudar o líder a entender e enfrentar todas essas questões. Apesar do tabu existente, a prática é uma grande aliada no desenvolvimento dessa pessoa.
O trabalho do psicólogo no meio corporativo alivia as tensões do cotidiano e proporciona um ambiente saudável. Além disso, as sessões ajudam o profissional a aumentar sua inteligência emocional para saber lidar com ambientes estressantes.
A terapia é um espaço para o líder trabalhar questões internas, porém, também possibilita lidar com crenças limitantes. Desse modo, a pessoa abre novos horizontes e entende melhor como e quando agir.
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Entretanto, o autocuidado não pode parar na terapia. As boas práticas e treinamentos devem ser constantes. Sendo assim, é interessante que o líder tome conta de ter uma boa alimentação e realizar exercícios físicos, além de ter um espaço para relaxar e estudar.
Lembre-se: o grupo liderado é um espelho do seu gestor. Ou seja, se o líder estiver bem, todos ao seu redor também estarão. Cuidar da própria saúde, então, extrapola a própria esfera do indivíduo e permite o bem-estar geral.
Além disso, vale lembrar que cada indivíduo possui sua curva de aprendizado e de colheita dos mesmos. No entanto, é importante adotar tais ações até que virem hábitos, pois, assim, serão naturais e farão parte do estilo de liderança. Um líder bem consigo e com a equipe consegue resultados firmes e duradouros.
Por esses dias ouvi, novamente, que a genuina Autoridade é Inata! Não adianta almejar liderar uma Coordenação ou Setor sem ter condições de discernir e reconhecer a habilidade de cada colaborador! E o mais desafiador: conceder a Meritocracia e Autonomia a um colaborador sob sua Coordenação! Muitas vezes e Não é raro, quem com resiliência chega a uma Chefia e nem precisa estar vinculado a ela, como um consultor ou assessor! Já ouvi a esse gesto, como sendo de funcionário “servil”! Eis que de repente, acontece a “dança de cadeiras”! Quando se trata de Iniciativa Privada: entre nomear um funcionário como líder que necessita de assessoramento, nomeia logo o assessor como líder! Só grandes Coorporacoes que possuem na Hierarquia, o quadro de Assessoria!