A arte sempre foi protagonista da história do mundo, seja com a arquitetura requintada do auge do período clássico grego, ou com a perfeição das pinturas renascentistas. Sendo assim, o fato é que sempre fomos fascinados por tudo o que é belo. Logo,a beleza também tem a ver com a nossa saúde mental.

Contudo, para falar sobre o assunto vamos começar falando da arte e sua capacidade de transmitir a beleza aos olhos. Ao longo das eras, muitos artistas tiveram os seus nomes eternizados na história, e, estes, ecoam ano após ano através da arte. Um desses grandes gênios foi o italiano Leonardo Da Vinci.

Além de ter se consagrado pela obra “Mona Lisa”, uma das pinturas mais disputadas até hoje para selfies e fotos no Museu do Louvre. Em Paris, o pintor também ficou conhecido por seus projetos de engenharia, arquitetura, anatomia e outras áreas pelas quais seu faro visionário teve destaque.

O que é beleza?

O dicionário Michaellis coloca o significado de beleza como “caráter do ser ou da coisa que desperta admiração ou sensações agradáveis. Ainda, define também como a “qualidade de um ser ou objeto que suscita sentimentos de elevação ou simpatia por seu valor moral ou intelectual”.

A beleza tem muitos aspectos subjetivos que reforçam o ditado “a beleza está nos olhos de quem vê”, mas, aqui, não trataremos do ideal de beleza. Deixaremos de lado o conceito dos padrões impostos pela sociedade. 

Nesse artigo, tomararemos como inspiração o vídeo publicado pelo canal Kurzgesagt (In a Nutshell), que explora a questão: “Por que coisas bonitas nos fazem felizes?

Por que coisas bonitas nos fazem felizes?

No vídeo, o narrador começa explicando que “a beleza não é nada tangível, ela existe dentro da nossa cabeça como um sentimento agradável”. Logo, ele expõe que a nossa percepção do belo está nas cores, formas e proporções do que é atraente para nós. 

Além disso, pesquisas mostram que, desde o início da humanidade, o homem confeccionou suas ferramentas com proporção e simetria, além de utilizar formas e cores que eram consideradas bonitas para eles. 

Com o passar dos anos e a evolução dos conceitos e ferramentas, o ser humano passou a investir mais tempo e dinheiro para deixar tudo mais harmônico. Contudo, a motivação estaria justamente no desejo inato de mergulhar os olhos em coisas belas, pois vê-las despertam sentimentos bons que guiam à felicidade.

A ciência por trás do conceito de beleza

Os padrões de beleza são mutáveis. Ao longo dos anos, o contexto histórico e diversos outros fatores influenciam na construção do conceito de beleza. Dessa forma, se pegarmos a ideia do que é belo atualmente, a ciência pode nos dar provas de que, o que achamos bonito, tende a permanecer e sobreviver. 

A natureza é a fonte de inspiração por trás da nossa ideia do que é bonito. Segundo o vídeo de Kurzgesagt (In a Nutshell), ao longo da história, a definição de beleza mudou muito. No entanto, além dos nossos gostos individuais e contemporâneos, alguns conceitos nunca saíram de moda: a proporção áurea, simetria ou padrões fractais podem ser encontrados até hoje.

Segundo as pesquisas apuradas pelos criadores do vídeo, os humanos tendem a chegar a um consenso sobre a beleza de algumas coisas, principalmente as que contém padrões e elementos da natureza. Isso porque alguns elementos ajudaram os nossos ancestrais a sobreviver, como a simetria. 

A beleza e a saúde mental

Um estudo que observou os aspectos mais importantes que influenciam na felicidade, revelou que a felicidade individual é afetada por quão bonita você acha a cidade em que vive. Para se ter uma ideia, o tópico “beleza” teve pontuações mais altas do que limpeza e segurança.

Ou seja, nós, seres humanos, estamos sedentos pelo belo, seja ele em forma de pinturas magníficas, maravilhas arquitetônicas ou objetos de decoração que quebram a monotonia. Logo, queremos cores, formas e simetria. Somos sensíveis ao belo e o belo nos é natural.

Encontrar a beleza na selva de concreto é um desafio, e é por isso que o nível de estresse aumenta quando nos vemos parados no trânsito ou entrando em cavernas escuras para pegar o metrô. 

Afrodite, a deusa da beleza, pode não reinar nas ruas das grandes cidades, mas aprender a enxergar o belo ou tornar as cidades mais harmônicas, é uma questão de sobrevivência. Ainda, pode ser uma grande aliada na luta contra a ansiedade e depressão, considerados os grandes males deste século.

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