O termo “quiet quitting”, que está sendo muito utilizado nas organizações, significa  em seu sentido literal “demissão silenciosa” porém, seu sentido utilizado no senso comum não se trata disso. Quiet quitting é um movimento que na verdade almeja rever a relação do funcionário com o trabalho. 

Estamos acostumados com uma  cultura de trabalhar mais, dar o sangue pela empresa e ampliar nossas obrigações mesmo que não esteja no escopo do nosso trabalho. Sendo assim, estamos  sempre disponíveis. No entanto, principalmente na época da pandemia, as pessoas começaram a trabalhar muito e por fim, acabaram adoecendo por excesso de trabalho. 

Por que o Quiet Quitting surgiu?

O Quiet Quitting surgiu após a percepção de que a relação entre empregados e empregadores deveriam ser mais igualitárias. Então, o funcionário começaria a colocar um  limite de até onde ele pode ir pela empresa, deixando claro que não vai sacrificar tempo e  saúde, seja física ou mental, por questões de trabalho.

Assim sendo, valorizando o  seu tempo para a vida pessoal e dedicando apenas um tempo limitado para o trabalho.  Logo, o correto é o funcionário não fazer nem mais e nem menos e apenas cumprir o que consta no contrato de  trabalho e foi estabelecido como demanda.

À primeira vista talvez as empresas vejam com maus olhos o movimento de “Quiet Quitting”. Isso acontece pois pensam em como vai ser ter um funcionário que não passa do horário ou que não possa fazer uma função a mais para ajudar a empresa a cumprir metas. 

O olhar das empresas em relação aos funcionários

Para as organizações, ter um funcionário 100% dedicado a ela facilita para o seu crescimento. Porém, a médio e curto prazo, se assim for estabelecido, ela terá funcionários doentes na qual prejudicaria seu  desenvolvimento. 

Como exemplificação disso, temos o Burnout, que é uma doença considerada como uma consequência do  trabalho em excesso. O Burnout é o sinal mais claro que algumas empresas passaram do  ponto com a cultura de que, cada vez mais, temos que produzir custe o que custar.  

As consequências podem ser grandes, o afastamento de funcionários por depressão, ansiedade, estresse, síndrome do pânico,  entre outras, geram problemas e traumas para os funcionários. Além disso, os prejuízos para as  empresas também  são  presentes.ebook-saude-mental-nas-empresas

Como as corporações podem evitar o desgaste dos funcionários?

Cada dia que passa, mais empresas começam a perceber que prezar apenas por quantidade pode ser tóxico. Dessa forma, tentam introduzir uma cultura mais equilibrada entre trabalho e bem estar do colaborador. Seja com incentivo  a atividades físicas, lazer, cultura, carga horária de trabalho menores, ou remunerações mais justas. 

Contudo, o importante seria uma evolução neste sentido para cuidar das pessoas que ali trabalham. O Quiet Quitting  pode oferecer melhor qualidade de vida e saúde mental para os colaboradores e deve ser bem visto para empregados e empregadores.

Logo, uma vez que o trabalhador tem tempo para estar com sua família, se exercitar, ter  bons momentos fazendo coisas que gostaria de fazer e não apenas trabalhar o dia todo, o seu emocional é beneficiado.

As consequências de não cuidar da saúde mental dos colaboradores

Uma pessoa com situações cumulativas de estresse no trabalho, irá sofrer algum  tipo de problema seja de ordem psicológica ou física. Então, o movimento de quiet quitting, que ganhou força principalmente por conta da pandemia, pode ser o começo de uma nova cultura da  relação do trabalhador com seu emprego.

 O Quiet Quitting serve como reflexão sobre a importância de nunca negligenciar as inúmeras variáveis que compõem um nível de equilíbrio para uma vida melhor. Para um bem-estar equilibrado, vertentes como o trabalho, a família, estudos, lazer, esportes, entre outros, tem influencia sob o indivíduo.

Entendendo as consequências, para evitá-las, é necessário o cuidado com a saúde mental dos colaboradores e para isto, o Programa de Saúde Emocional da Telavita pode ser uma ótima opção.

Oferecemos para as empresas um monitoramento completo do nível de estresse, ansiedade e depressão dos colaboradores. Ainda, disponibilizamos um catálogo com diversos psicólogos para os funcionários realizarem terapia online, prevenindo e tratando questões psicológicas.

Saiba mais sobre o Programa de Saúde Emocional

1 COMENTÁRIO

  1. Na Era do Conhecimento não cabe mais usar jornada de trabalho comercial, como parâmetro. No comércio em si, deve continuar para que o cliente compre no horário que for melhor. Mas para os profissionais liberais (como médicos, advogados e engenheiros, por exemplos) devem acompanharem seus contextos: médicos seguindo calendário das prevenções como outubro rosa e novembro azul. Advogados em sintonia com o recesso judiciário como agora, acompanhando com férias coletivas nos escritórios e quanto aos engenheiros atender o prazo acordado para apresentação do projeto solicitado! Tempo é importante demais para a mente e corpo, não por acaso quando doentes acamados em tratamento ouvem a expressão: “deixar você descansar” a quem diga, “descansar de que se está sem fazer nada”!

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