Qualquer pessoa pode precisar de ajuda para lidar com os mais diversos problemas. Afinal, quem nunca, em algum momento da vida, se sentiu sobrecarregado? E as causas podem ser diversas: problemas de relacionamento, complicações na vida familiar, perda de um emprego, morte de um ente querido, estresse diário, Burnout ou até abuso de substâncias.

Inclusive, segundo a pesquisa “ConVid Comportamentos”, 40,4% dos brasileiros apresentaram sentimentos de tristeza ou depressão, enquanto 52,6% afirmaram experimentar sentimentos de nervosismo ou ansiedade durante o período da pandemia. Ou seja, as questões psicológicas estão bem mais perto do que imaginamos.

Sendo assim, muitas vezes, precisamos de ajuda para lidar com sentimentos e problemas que parecem estar além do nosso controle. E o pior: essas perdas e tensões do cotidiano podem, por vezes, ser significativamente debilitantes. Nesse sentido, podemos ficar incapacitados de realizar até as coisas mais banais do dia a dia.

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Nessas situações, é preciso contar com ajuda de um psicólogo, um profissional treinado e capacitado para nos ajudar a elaborar esses problemas. Através da terapia, o terapeuta ajuda pessoas de todas as idades a viver suas vidas de forma mais saudável e produtiva.

Os psicólogos aplicam procedimentos cientificamente validados para ajudar as pessoas a mudar seus pensamentos, emoções e comportamentos. Dessa forma, o trabalho clínico atua de forma a mudar os sentimentos e atitudes dos pacientes, além de ajudá-los a desenvolver padrões de comportamentos mais saudáveis e eficazes.

Porém, quando pensamos em iniciar uma terapia, uma dúvida sempre aparece: como vou escolher um psicólogo? Afinal, será que essa pessoa precisa ser parecida comigo para conseguir me ajudar? Bem, pode ficar tranquilo que irei te ajudar a amenizar esses questionamentos.

É melhor fazer terapia com um psicólogo parecido comigo?

Um dos maiores medos que as pessoas têm ao fazer terapia é o medo de ser julgado. Por conta disso, a procura por um profissional que tenha um estilo de vida e pensamentos parecidos com o paciente pode ser uma tendência natural. Entretanto, será que esse é o melhor caminho para escolher um terapeuta?

Dessa forma, é necessário falar sobre o vínculo terapêutico. Trata-se, basicamente, da relação estabelecida entre psicólogo e paciente, e ela é fundamental para o desenvolvimento do trabalho feito pelo profissional. Caso o relacionamento não seja bom, todo o procedimento pode ser comprometido.

Sendo assim, a principal dica é encontrar um profissional que tenha empatia por você, além dele ser capaz de fazê-lo se sentir acolhido e ouvido. E isso, obviamente, não é uma tarefa fácil, principalmente, porque você não conhece logo de início quem é e como é esse profissional. Então, é importante que você se identifique com ele, mas esse não é o fator primordial.

Existem alguns critérios que podem ajudá-lo a escolher um profissional. Como dito anteriormente, psicólogos e pacientes trabalham juntos, portanto, a combinação certa e a empatia são extremamente importantes.

Um fator relevante para determinar se você deve ou não trabalhar com um determinado psicólogo é o seu nível de conforto pessoal com o ele. Dessa forma, você pode fazer essa análise uma vez que as credenciais do psicólogo e competência já são conhecidas e estabelecidas.

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E não necessariamente as suas ideias precisam ser as mesmas que as do psicólogo. Afinal, ele está ali para ajudá-lo a elaborar suas dúvidas, além trabalhar no seu crescimento pessoal. Desse modo, trabalhar com alguém com pensamentos diferentes pode até ser interessante, pois apresentará versões distintas da sua e impulsionará o autoconhecimento.

Então, acima de tudo, considere a empatia e o quanto você se sentiu e se sente confortável de estar ali falando de suas questões mais internas. O mais relevante é isso, pois, se você não consegue se abrir com essa pessoa, não há como o tratamento prosseguir da melhor maneira possível.

Não desista e peça ajuda

Muitas vezes, as pessoas vão em uma terapia e desistem, porque não se sentiram bem com aquele profissional. Esse caminho é perigoso, já que retarda o tratamento e melhora da pessoa. Sendo assim, o ideal é continuar procurando e não desistir.

Não se adaptar a um determinado profissional não é sinônimo de fracasso. Nem sempre iremos nos conectar com todo mundo, então, continue até encontrar alguém que você se sinta bem. Vale frisar: o importante é realizar o tratamento e com alguém de sua confiança.

Dessa forma, peça ajuda ao seu médico ou outro profissional de saúde, caso esteja indeciso. Além disso, muitas pessoas pedem referência de amigos ou de pessoas da sua confiança. Esse pode ser um caminho interessante, pois você já adquire uma certa confiança no profissional que alguém próximo indicou.

Não se esqueça: um bom relacionamento com seu psicólogo é fundamental. Então, escolha um profissional com quem você se sinta confortável e à vontade.

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