Um número muito grande de pessoas se depara com sintomas de ansiedade e não sabem lidar com isso. Muitas vezes, até se assustam com o que sentem, pois, de repente, o coração parece sair pela boca, a respiração acelera e o mundo real vai perdendo sentido aos poucos..

Uma das maiores questões sobre a ansiedade é saber entender o que ela significa e como controlá-la. Vários pacientes tentam justificar todo o sofrimento psíquico que enfrentam com a ansiedade, mas temos que ir mais fundo na questão.

Em maior ou menor escala, todos nós somos ansiosos. Contudo, não precisamos ter medo da ansiedade, afinal, ela pode até ser benéfica em algumas situações. Mesmo assim, a questão pode ser um grande empecilho para algumas pessoas.

O que é a ansiedade?

A ansiedade é caracterizada pelo medo, apreensão, mal-estar, desconforto, insegurança, estranheza do ambiente ou de si mesmo. Além disso, muito frequentemente, o indivíduo possui uma sensação de que algo desagradável está para acontecer.

Em poucas palavras, trata-se da preocupação excessiva, constante e de difícil controle. A pessoa ansiosa está sempre à espera de uma catástrofe ou de um imprevisto para estragar o seu dia. Sendo assim, passa por um desgaste extremamente cansativo tanto do lado emocional, quanto do aspecto físico, pois está sempre em um estado de hipervigilância.

Infelizmente, muitas pessoas acabam sentindo ansiedade o tempo todo e ela passa, então, a ser uma rotina. Quando isso acontece, ela deixa de ser uma sensação normal e passa a ser um transtorno que chamamos de ansiedade patológica.

A ansiedade “normal” e a patológica

Considerando os fatos, vale destacar que existe a ansiedade “normal”, aquela que sentimos na véspera de uma prova ou de uma reunião importante; e também a ansiedade patológica, que é um transtorno mais sério capaz de desencadear graves crises de pânico.

Na grande maioria das vezes, quando a ansiedade é manifestada em intensidade normal, ela chega até mesmo a estimular o desempenho. Entretanto, passa a ser patológica quando é desproporcional à possível causa, persistindo por tempo maior do que o necessário. 

Além disso, também ocorre o problema quando se repete em pequenos intervalos de tempo ou quando não existe um fato ou situação específica para os quais seja direcionada, nesses casos, denominamos o fenômeno de Transtorno de Ansiedade Generalizada. 

Sentir o sentimento de ansiedade é normal!

Perceba que, mesmo crianças bem pequenas ficam ansiosas. Pense bem: até elas se comportam de maneira mais agitada antes de sua festa de aniversário ou se arrumam bem rápido para ir para a escola no primeiro dia de aula.

Sentir ansiedade é algo natural. Nesse sentido, é importante sempre lembrar que se trata de um sentimento normal e necessário para viver. Afinal, antecipar o futuro e criar planos é algo genuíno, saudável e inerente ao ser humano.

A ansiedade é um estado emocional que possui tanto componentes psicológicos, como componentes fisiológicos. Ela faz parte do repertório normal de experiências humanas e é imprescindível para o cotidiano.

Apesar da ansiedade ser definida como um estado emocional desagradável acompanhado do desconforto físico, ela é muito útil para nos alertar de um perigo. Afinal, tal premissa permite que nos preparemos melhor para enfrentar os desafios encontrados.

LEIA MAIS: 7 perguntas e respostas sobre a ansiedade

Sintomas causados pela ansiedade patológica

Como já tratamos, a ansiedade gera diferentes reflexos no psicológico e físico do indivíduo. Dessa forma, é interessante saber quais são os sinais que o corpo apresenta para poder tentar lidar melhor com a situação.

Sintomas físicos

O aspecto físico talvez seja aquele mais evidente, afinal, a pessoa está realmente sentindo aquilo na pele. Sendo assim, é importante tentar reconhecer os sintomas para conseguir começar a resolver a questão. Estes são:

  • Palpitação;
  • Calafrios;
  • Sensação de garganta fechada;
  • Falta de ar ou respiração alterada;
  • Suor;
  • Dores no peito;
  • Tremores;
  • Náusea;
  • Formigamentos;
  • Dores no peito.

Sintomas psicológicos

Compreender os sintomas psicológicos  pode não ser a tarefa mais fácil. Entretanto, uma vez que você consiga realmente saber o que está sentido e o porquê disso, será mais fácil lidar com esses sentimentos. Os mais comuns são:

  • Vontade de fugir para um local seguro;
  • Medo de perder o controle ou enlouquecer;
  • Medo de morrer ou de acontecer uma possível tragédia;
  • Dificuldades para se concentrar;
  • Falta de sono.

LEIA MAIS: Os melhores tratamentos para a ansiedade

Como controlar a ansiedade?

Embora a crise de ansiedade seja de difícil controle, é possível encurtar e amenizar os sintomas. Sendo assim, há  dicas que podem ajudar a lidar melhor com essa situação. Não tenha medo, afinal, é possível resolver esse problema.

Pratique atividade física: os exercícios ajudam a liberar o hormônio serotonina, responsável pela sensação de bem estar e prazer. Atividades de lazer também são ótimas para nossas mentes.

Dê atenção à respiração: alguns movimentos e técnicas ajudam a respirar com mais tranquilidade de modo a diminuir a taquicardia e o pânico, respirar lentamente e inspirar na mesma sequência pode ser uma boa ideia.

Mantenha uma alimentação equilibrada: existem alimentos que ajudam a estimular a serotonina e além disso, equilibram a nossa saúde física, que é um lado importante da nossa vida humana.

Procure se distrair e tire o foco dos problemas: leia, ouça uma música, assista um filme. Faça atividades que te dão prazer, isso ajuda na sensação de bem-estar inegavelmente.

A importância do acompanhamento psicológico

A ansiedade é um dos nossos males modernos. Ela nos envolve no dia a dia e se não agirmos com cuidado e procurarmos ajuda ela pode tomar conta de nossas vidas. Apesar das aparências, é uma situação controlável.

Entretanto, quando não tratada ela pode trazer danos imensuráveis. A ansiedade é capaz de afetar a vida pessoal e profissional, deixando a pessoa incapaz de agir e tomar decisões em momentos cruciais e ocasiões inesperadas.

No entanto, para tratar a ansiedade o psicólogo é a figura mais indicada. Ainda, em casos mais severos, o uso de medicamentos também se faz necessário para controlar os sintomas incapacitantes da condição. Dessa forma, a atuação em conjunto com um psiquiatra se faz necessária.

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